Por muito isolado que Portugal estivesse, com uma ponte e aeroporto, Lisboa tornou-se uma cidade cosmopolita. Ao longo da década a imprensa internacional tinha vindo a pôr os olhos em Portugal, fosse por causa do Santa Maria, do futebol, do escândalo ballet rose ou da sua costa, e Portugal era cada vez mais um destino turístico. De fora começaram a chegar novos hábitos, influências, cores e sons. Uma nova classe média aliada a uma cultura de massas adere aos bikinis, revistas, fotonovelas, colecções de cromos, pílula, sexo com e por prazer, festival da canção, concursos de mini saias, Miss Teenager e de Portugal, boutiques, tempos livres, clubes de férias e viagens, carros, televisões, frigoríficos, drogas, saldos, festa hippies em galerias, etc.
Influenciados pelo "Maio de 68" e pelas subculturas americanas, os "estudantes do Técnico decretam a Revolução Sexual com ocupação de instalações" e as autoridades fecham o local. Liberalizados os costumes, foram estes os anos que permitiram o instaurar de um cultura pop.
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