sexta-feira, 7 de abril de 2017

"A popularidade dos Beatles nunca foi grande entre nós" (Parte 3)



«Estava-se em 1968 e se em Portugal ainda “não havia” o L.S.D. nem sequer a erva que aquele e outros jornalistas referiam, pelo menos a partir desse ano iria ter-se uma, ou a, Drug Store…Situada numa cave da Avenida da Liberdade, em Lisboa, esta “Mini Carnaby Street”, como optimisticamente a descreveram, continha boutiques, uma discoteca e snack-bar e seria aí onde se venderia “vestuário de motivos decorativos mais ou menos psicadélico”, os novos discos assim como cartazes e artefactos hippies importados. Puderam alguns viver dessa forma, com outras cores e sons, a dita “primavera marcelista” … Em termos de publicações, é nesse período de maior abertura do Estado Novo que aparece A Capital, um jornal que também não ganharia grandes simpatias da parte do regime, embora dissesse pretender ser mais popular do que político. É também nesse final de década que surgem as revistas Cine Disco, Mundo Moderno, Mundo da Canção e a Clube 21. Geridas por gente comprometida com as novas causas juvenis, expressavam-se aí novas perspectivas que se reflectiam na linguagem gráfica, agora mais livre, colorida ou até psicadélica.»





"A popularidade dos Beatles nunca foi grande entre nós" 

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