Em Moçambique,
depois de Victor Gomes, só a partir
de 1963, sob a influência dos Shadows e com a estreia d’Os Cometas na rádio,
é que começam a surgir novos conjuntos como Os Corsários, considerado o "melhor
conjunto de Lourenço Marques", os Night Stars, o Conjunto Renato Silva e
os portugueses Oliveira Muge instalam-se definitivamente em Moçambique.
Os Night Stars formam-se em 1963 em Lourenço Marques com Bob Woodcook na voz, Mário Sousa na guitarra, Alexandre Rodrigues nas teclas, viola ritmo e vozes, Guita no baixo e Carlos Alberto na bateria tendo estes dois últimos saído pouco depois e entrado Noel Cardoso para o baixo e Dino Antunes para a bateria. É com esta formação que em 1964 gravam o primeiro EP, um disco com forte influência de rock 'n' roll e surf. Em 1965 gravam o segundo EP e são os escolhidos para ir ao Concurso Yé-Yé do Monumental de 1966 onde ficam num polémico 3º lugar. Gravam nesse mesmo ano o terceiro disco, que contêm Eu Sei, música com a qual ganharam o Prémio Peninsular no referido concurso, além de outras três faixas que demonstram uma maior influência de rhythm&blues ou garage-rock. O grupo acaba poucos anos depois devido ao serviço militar.
(retirado de bigslam.pt) |
Embora oriundos de Ovar, e formados ainda na década de 50, o Conjunto Oliveira Muge só começa a fazer carreira em 1962 quando vão para Moçambique, onde passam a actuar regularmente na rádio, televisão e festas. Cantando em inglês, português e italiano em 1964 são considerados pela imprensa “O Melhor Conjunto de Gente Nova”, e em 1965 gravam o primeiro EP. No ano seguinte vão a África do Sul onde gravam o disco com o seu maior êxito, A Mãe. Em 1968, o Conjunto Oliveira Muge regressa a Portugal mas volta para Moçambique onde continuaram a tocar até 1974, altura em que o grupo se separa e retorna a Portugal.
Da Guiné, além de José Manuel Concha, há apenas o
registo de Os Lords, os Big Star e de um 1º Concurso de Ritmos Modernos da Guiné
Portuguesa, organizado pela Plateia e patrocinado pelo Movimento
Nacional Feminino.
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