Cada vez se formavam mais bandas por todo o Portugal, como Os Feras de Elvas, Cometas Negros da Beira Baixa, Os Fífias dos Açores, Os Harlem da Régua, Os Corsários de Viseu, Telfam da Sertã, Os Farras e Os Neutrões de Lisboa, Os Acústicos, Os Yanques, Aquatiks, Os Irresistíveis, Os Flechas, etc... e também cada vez se organizavam mais concursos e festivais, apesar da mentalidade portuguesa das feiras, piqueniques e arraiais.
Foi a 10 de Abril que se realizou o 1º Grande Festival de Shake Rock'n'Roll no Cinema Águia d'Ouro, no Porto, com Armindo Rock, Tony Araújo e o Conjunto Os Galãs. Em Moçambique, 3000 pessoas assistiram à vitória do Conjunto Renato Silva no concurso Yé Yé, no Estádio do Malhanga. A 1 de Agosto deu-se a primeira eliminatória do maior concurso Yé Yé de Portugal, no Teatro Monumental, que se prolongaria até 1966.
Nas colónias a música ganhava cada vez mais consagração e respeito. As bandas locais, como Os Lords, Kriptons ou Corsários de Joe Mendes, tinham oportunidade de tocar nos mais diversos espaços, desde as esplanadas, como a do Café Universal na Guiné, ou a do Cinema Esplanada Miramar ou do N'gola, a bares como a Cave, a Toca ou o Xai-Xai em Moçambique, ou o Rex Club em Angola, e até em montras de lojas.
Também as bandas de Portugal continental tiveram a oportunidade ou obrigação de ir lá tocar, em digressões só para militares. Como tal, Os Tártaros foram convidados a tocar três meses numa boite em Luanda, José Manuel Concha tocou na Guiné, Fernando Concha em Angola e o Conjunto João Paulo foi vinte dias para Moçambique.
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