Foram neste ano lançadas a revista Mundo da Canção, a CineDisco, a Mundo Moderno, e a Plateia criou uma secção musical gerida pelo grupo Saravah[1] onde começou a ser feita crítica musical. Atraves dela comecaram a ser introduzidas novidades, não apenas musicais, desde os Mothers of Invention a Sun-Ra ou os Seeds, e a um artigo sobre os Jefferson Airplane deram o título "Sê livre e faz o que te apetecer"[2]...
Nesse mesmo ano, João Abel Manta escreveu na sua ilustração "Juventude Anos 60" referências a Lichtenstein, Lenny Bruce, Baldwin, Godard, Stockhausen, Andy Warhol, Timothy Leary, Doors, WC Fields, etc.
Noutras áreas percebia-se finalmente a importância do cinema amador, que se reflectiu na criação de um concurso a ele dedicado, enquanto nas salas estreava "O Cerco", de António da Cunha Telles. Na televisão, o programa Zip Zip conseguiu não só acompanhar, mas mudar definitivamente o panorama musical, dando a conhecer "nomes e valores de uma música portuguesa diferente, porque jovem, verdadeira e nossa"[3]. Através dele fez-se ouvir o Padre Fanhais, José Barata Moura, os Música Novarum assim como Caetano Veloso e Gilberto Gil, fugidos do Brasil.
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