Uns viajam para Londres, outros viajam para o Ultramar. A partir de 1967 a maioria dos conjuntos desfaz-se e vai cada membro para o seu lado, para cumprir o que se entendia como "dever". Alguns têm a sorte de permanecer juntos, como conjunto, e são "convidados" para tocar para tropas. Foi o caso d'Os Conchas, logo no início da década e, mais tarde, do Conjunto Académico João Paulo. Estes já tinham feito duas "digressões" pelo Ultramar, em 1965 e 1966, e em 1968 voltam a fazer mais uma, já como militares.
Um ex-combatente, no seu blog, partilha uma fotografia de um desses concertos na Guiné, em Abril de 1968:
Outro ex-militar, num outro site, deixa também o seu depoimento de um concerto dessa digressão, desta vez em Angola:
«Dia e meio
depois, foi o regresso ao Inferno do Chimbete, onde estava o nosso
aquartelamento. Pelas 22 horas da véspera de Natal de 1968, fomos
recebidos com uma anormalidade, que ainda hoje, passados 41 anos me
causa arrepios. Não é que de Luanda, nos tinham enviado o “Conjunto João
Paulo” para nos confortar?
Como é possível
sermos tão frios e insensíveis à morte dos outros!»
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